1 – Rádio Digital no Brasil

A tecnologia da rádio digital (HD Radio) permite ao radiodifusor transmitir em alta qualidade de definição. Para os ouvintes que tem um receiver de HD Radio, os benefícios são:

  • Rádio FM com qualidade de CD.
  • Rádio AM com qualidade de FM Mono.
  • Fim dos chiados.
  • Transmissão de dados como nome da música, artista.
  • Aumento de opções, uma única freqüência pode ter outros sub-canais.

Radio FM com qualidade de CD
A tecnologia permite que uma emissora de rádio transmite mais informações e dados na mesma frequência. Isto quer dizer, som com maior qualidade. Muito mais qualidade de áudio chegando muito próximo ao som de CD.

Rádio AM com qualidade de FM Mono
Rádio AM usa menos espaço de bandas ou “bandwidth” que FM. Não existe banda suficiente pra pra dar HD Radio a mesma qualidade de CD que as FMs. Mas tem espaço suficiente pra dar AM a qualidade equivalente as FM análogos. Esta mudança em qualidade de áudio vai ser uma alternativa para o AM, na qual quer dizer mais opções para os ouvintes.

Fim dos chiados.
O sinal digital é menos vulnerável a ter problemas de recepção ou saturação. O processador que vai existir no rádio dos ouvintes vai eliminar os problemas que são causados por bloqueios em edifícios e outros lugares como morros, isto desaparece em HD Radio. Você simplesmente vai ouvir o som puro, limpo e rico.
Se por alguma razão você perder o sinal digital(como por exemplo o fim dos limites de cobertura de uma FM) a tecnologia HD Radio volta automaticamente para o análogo, muito similar quando uma FM muda de estéreo pra mono. O rádio faz um sacrifício em qualidade pra pegar a melhor recepção.

Transmissão de dados como nome da música, artista
Outro benefício do digital é a habilidade da emissora a transmitir informações adicionais junto com a transmissão da música. Tipicamente, isto quer dizer leitura de texto em movimento no “display” do seu HD Radio que poderá ser, título da música, artista, transito, manchetes de jornal e até a identificação da emissora.

Multicasting
Além de duplicar a programação análogo em transmissão HD, emissoras podem dividir uma porção do digital no sinal, isso permite a emissora a “multicast”, uma opção excelente, imagina transmitir dois ou mais programas simultaneamente, ouvintes terão a chance de ouvir, a transmissão de um jogo ou música.
Lembre-se que para ouvir os canais adicionais é necessário ter um receiver de HD Radio. Foi que nem Cabo digital, que permitiu as TVs mostrar canais segmentados, dando assim uma chance de crescer e claro permitindo mais opções ao assinante telespectador.

A Tecnologia Digital
HD Radio não é como TV de alta definição, aonde a transição para digital custa milhões de dólares, para o empresário do rádio custará em torno de US$75 mil pra converter o sinal.
Nos EUA, o ouvinte/consumidor de rádio terá a chance de participar na conversão de HD radio ou não, ao contrário, o governo americano pretende terminar de vez com o sinal de TV análogo. Em rádio você escolhe a conversão e ainda podemos ouvir o análogo AM e FM no rádio.

Como funciona o HD Radio ?
A tecnologia funciona basicamente como o mesmo sistema de transmissão análogo:
A emissora envia o sinal análogo e os sinais de rádio digitais, juntamente com um terceiro sinal pra a transmissão de dados.

  1. O sinal é digitalizado antes de ser transmitido.
  2. As 3 faixas de sinais são transmitidos pelo transmissor digital.
  3. Interferência causados pelos edifícios é ignorado em rádio digital, assim transmitindo sem interferência mantendo a qualidade.
  4. O seu rádio recebe o sinal e dependendo do equipamento, você vai ouvir um “feed” digital ou análogo.

HD Rádio não será um serviço por assinatura, será o mesmo dependendo de audiência e publicidade pra cativar ouvintes. Todos poderão escolher a opção de adotar o digital ou manter o análogo.

O PADRÃO NO BRASIL:
O Brasil continua testando tecnologias.
Quando foi iniciados os estudos a tendência era que o IBOC (In-Band On-Channel) seria escolhido por funcionar tanto no modelo digital como no analógico, com a intenção de facilitar a migração. A intenção de utilizar esse sistema, era trazer reduções nos gastos para uma emissora, podendo utilizar os mesmos equipamentos atuais para transmitir no novo sistema, bastando o transmissor ser compatível com modulo digital. Em FM percebe-se pouca diferença nesta tecnologia, mas no AM a diferença é enorme, ela ficaria com o som do FM atual.

Recentemente o Brasil começou a realizar testes com a tecnologia DRM (Digital Rádio Modiale) mas este padrão requer que se altere toda a estrutura existente, e com isso a emissora transmita em frequência diferente da analógica, o que os radiodifusores brasileiros menos querem.

As emissoras da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) estão realizando testes com o sistema DRM, já foram realizados testes em São Paulo e em Belo Horizonte.

A escolha de um Padrão Brasileiro continua indefinida, existe a possibilidade de ser criado um sistema hibrido.

Os padrões de rádio digital são:
Americano – IBOC (In-Band On-Channel)
Europeu – DAB (Digital Áudio Broadcasting) para FM e DRM (Digital Rádio Mondiale) para AM
Japonês – ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) ou ISDB-T (Terrestrial).

Fonte pesquisada: TudoRadio.com


2 – Televisão Digital no Brasil (Resumo)

O que é?
A TV aberta transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz.
Na TV Digital a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequências disponível.

É possível desta forma transmitir:

  • Som e imagem de melhor qualidade viabilizando a Televisão de Alta Definição (HDTV). A resolução da imagem na TV analógica que é de 400 x 400 pixels poderá ser de até 1920 x 1080 pixels.
  • Mais canais (até 4) no mesma faixa de frequências utilizada por um canal analógico.

A TV digital apresenta algumas funcionalidades que permitem uma interatividade entre o telespectador e a emissora possibilitando:

  • A acesso a informações adicionais como por exemplo o menu de programação.
  • A iteração do usuário com a emissora, através de uma canal de retorno via linha telefônica por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras.

Implantação da TV Digital

  • A implantação da TV Digital passará por um período de transição, que deve durar 10 a 15 anos, no qual as emissoras transmitirão simultaneamente dois canais de 6 MHz, sendo um analógico e o outro digital.

Com a introdução da tecnologia digital na radiodifusão de TV (TV Digital Terrestre), o usuário poderá optar por uma das seguintes situações:

  • Continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica.
  • Adquirir um conversor (set top box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV
  • Adquirir uma TV nova que já incorpore a nova tecnologia Digital.

O sucesso da implantação da TV Digital depende em grande parte da disponibilidade de conversores (set top box) com preços baixos, acessíveis para a população, o que só é possível com grandes escalas de produção. Esta é uma das justificativas para se adotar um padrão único de TV Digital para o Brasil.

A Tv Digital brasileira

A televisão brasileira é reconhecidamente uma das melhores do mundo. Oferece à população, gratuitamente, a máxima qualidade em conteúdo audiovisual permitida pela tecnologia analógica. Presente em 91,4% dos domicílios, chegando a praticamente todos os municípios (99,4%), a televisão representa um forte instrumento de integração e fortalecimento de valores, conectando o cidadão com o país e o mundo.
A TV Digital brasileira estreou em 2 de dezembro de 2007 em São Paulo. Desde que se decidiu pela sua implementação, em janeiro de 2006, um intenso cronograma de trabalho foi realizado. Uma das entidades responsáveis pelo sucesso dessa implantação é o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Fórum SBTVD – www.forumsbtvd.org.br), entidade sem fins lucrativos, criada com o objetivo de auxiliar e estimular a criação e melhoria do sistema de transmissão e recepção de sons e imagens digitais no Brasil. Entre seus membros há representantes das emissoras de TV, fabricantes de equipamentos de recepção e transmissão, indústria de software, governo federal e entidades de ensino e pesquisa.
O padrão de televisão adotado no Brasil é o mesmo que é utilizado no Japão, e permite a recepção do sinal em aparelhos portáteis e móveis, sem tarifação. Uma das poucas diferenças do padrão brasileiro em relação ao japonês é a compressão de vídeo. O Brasil adotou o H. 264/MPEG-4 para todos os sinais, que é mais eficiente que o MPEG-2, ou seja, é possível trafegar a mesma quantidade de informação de vídeo em uma taxa de dados menor.
O que muda com a Tv Digital?
A TV Digital transforma cada minúsculo elemento da cena e do som em um número binário formado somente por zeros (0) e uns (1); é a mesma linguagem tecnológica dos computadores. E o que ela traz de diferencial para o telespectador?
O primeiro grande impacto é a alta definição, que aparece na mídia com as siglas HD (High Definition – Alta Definição) ou HDTV (High Definition Television – Televisão de Alta Definição) em inglês. Alta definição significa ver mais detalhes na imagem, como nos cinemas, por exemplo. A introdução da HDTV será gradual, mas as transmissões já iniciaram no formato digital com resolução comum, conhecida como SD (Standard Definition). O telespectador vai sentir a diferença porque as distorções, fantasmas e ruídos da TV Analógica desaparecem, ou seja, temos uma imagem limpa, com riqueza de detalhes e som com qualidade de CD, sendo assim, o principal diferencial da recepção de TV Digital.

Captação de sinal
Para a recepção do sinal digital também necessitamos do uso de antenas. Os sinais da TV Digital estão na faixa de UHF (canais 14 a 69), o que implica na substituição de antenas de VHF (canais 2 a 13) pelas de UHF. A captação poderá ser feita com uso de antena externa ou interna a critério do telespectador. Em condomínios de prédios normalmente o sistema de antena coletiva já opera nas bandas de VHF e UHF, logo será necessário apenas a instalação do receptor ou conversor de TV Digital. Em cidades onde a transmissão de TV é feita por VHF, será necessária a adaptação do sistema de recepção dos prédios para a recepção UHF.
É importante lembrar que, durante o período de transição, os canais de VHF ainda estarão no ar, e deverão ser mantidos até 2016.

Vou precisar trocar de TV para receber o sinal digital ?
Não necessariamente. Haverá um longo período de transição no qual as emissoras transmitirão o sinal digital e o analógico. Para isso, o governo disponibilizará um canal para cada emissora, para que elas possam iniciar as transmissões digitais. Completada a digitalização os canais analógicos serão desligados.
Durante o processo de implantação, teremos duas possibilidades de assistir à TV digital:
– com um aparelho de televisão digital;
– com um decodificador (set top box), que poderá ser acoplado a qualquer aparelho analógico e que transforma o sinal, para que ele possa ser recebido nos televisores atuais.
O chamado Set Top Box (conversor ou decodificador digital) faz a recepção do sinal de TV digital, seleção dos canais e conversão do sinal para uso em televisores convencionais, compatíveis com a atual TV analógica.

Qual a diferença entre a TV de alta definição para a TV convencional?
Além de uma recepção sem ruídos (chuvisco) e sem reflexões do sinal (fantasmas), a grande diferença da TV de alta definição para a TV convencional está na chamada resolução. Ela pode ser percebida na nitidez com que você vê as imagens, na textura dos objetos e nas superfícies. Tecnicamente falando, a diferença entre imagem da TV comum e imagem de TV de alta definição está no número de linhas da tela do seu televisor.
Na tela de TV convencional, mesmo em aparelhos que têm o decodificador para receber sinal digital, cada fração da imagem que você vê é formada por 480 linhas que ocupam a tela em altíssima velocidade. Já na tela de TV de alta definição, a mesma imagem é formada por 1080 linhas. Mais do que o dobro do número de linhas no mesmo período de tempo. O resultado é uma qualidade de imagem muito superior.
Outra grande diferença da TV de alta definição para a TV comum é a abrangência do alcance da câmera, imitando o potencial do olhar humano e ampliando a visão para as laterais. A proporção da tela a que estamos acostumados com as TVs convencionais atuais é 4:3 (para cada quatro partes na largura, temos três partes de altura). Com a TV de alta definição, a proporção fica mais ampliada, com 16:9 (para cada dezesseis partes iguais na largura, nove de altura).
Para ver uma imagem de alta definição verdadeira (1920 pixels na horizontal e 1080 pixels/linhas na vertical) o televisor precisa ter, no mínimo, 42 polegadas (da ordem de 1.07m) de diagonal. Isso equivale a uma largura de 93 cm e altura de 52 cm, porque a largura/altura é 16:9. CUIDADO! As dimensões reais do aparelho são maiores que as da tela e precisam ser consideradas.
Para ver uma imagem de alta definição verdadeira (1920 pixels na horizontal e 1080 pixels/linhas na vertical) o televisor precisa ter, no mínimo, 42 polegadas (da ordem de 1.07m) de diagonal. Isso equivale a uma largura de 93 cm e altura de 52 cm, porque a largura/altura é 16:9. CUIDADO! As dimensões reais do aparelho são maiores que as da tela e precisam ser consideradas.

Ambiente:
Outro fator relevante e que deverá ser considerado para um maior envolvimento do telespectador com a imagem é que a distância entre o telespectador e a TV na TV digital diminui. Ou seja, se na TV analógica a distância deve ser de pelo menos sete vezes a altura da TV (o que permite um ângulo de visão de 10o), na TV Digital, transmitindo imagem HD (High Definition – Alta Definição), essa distância cai para 3 vezes, permitindo um ângulo de visão de 30º.
Também muda a qualidade do áudio com a chegada da TV Digital. Enquanto no padrão analógico o som é estéreo (transmitido por apenas dois canais), no digital o som passa a ser Surround 5.1 (se disponibilizado pela emissora), isto é, a transmissão é dividida em cinco canais digitais mais um exclusivo para efeitos.

Mobilidade:
Com a nova tecnologia, o sinal digital pode ser recebido em aparelhos em movimento, permitindo que você assista ao seu programa favorito em qualquer hora e local. Assim será possível acompanhar a programação em automóveis, ônibus, etc. Isso não é possível com recepção de TV analógica.
Portabilidade
Equipamentos portáteis, como alguns modelos de telefone celular, televisão portátil e laptops com pen-TV, desde que equipados com o receptor adequado, irão receber o sinal digital. Com estes equipamentos será possível assistir à programação em qualquer lugar, desde que dentro da área de cobertura da emissora.
Tipos de aparelhos de Tv e siglas

  • Televisor Analógico:

Possui um sintonizador interno que permite receber as transmissões analógicas, mas não recebe transmissões digitais, necessitando, para isso, de um conversor digital (Set-Top-Box) para a recepção do sinal digital.

  • TV de tubo (CRT):

CRT é um acrônimo para a expressão inglesa cathode ray tube, que em português significa “tubo de raios catódicos”. Também conhecidos como Cinescópio. Dentro de sua TV existe um tudo onde encontramos duas placas: uma positiva e outra negativa. Quando a tensão entre as placas é muito alta, gera elétrons, e quando esses atingem a placa positiva, a diferença de energia gera um feixe de luz que atravessa o tubo e para na parte de traz do vidro da televisão, formando a imagem.

  • ISDB-TB:

Esse é o acrônimo para Integrated Services Digital Broadcasting – Terrestrial. Faltou o “B” que é de Brasil. A tradução da sigla mostra que é um “Sistema Integrado de Radiodifusão Digital” transmitido por ondas terrestres, ou seja, não é nem a cabo e nem via satélite. Ele foi desenvolvido no Japão e é o sistema de TV Digital desse país. Ao ser adotado no Brasil, ele recebeu atualizações tecnológicas (upgrades) nas partes de áudio, vídeo e interatividade. Então o “B” é para contemplar essas atualizações, mas ele não é mais um sistema de TV Digital; ele é ISDB-T reconhecido pelas organizações internacionais que regulam as telecomunicações no mundo.

  • Conversor Digital ISDB-TB:

Componente que converte o sinal da TV Digital para exibição das imagens no televisor. Em inglês, é conhecido como set-top-box. Pode ser vendido separadamente, no formato de conversor “set-top-box”, ou estar incorporado (integrado) ao televisor. Pode oferecer diversos tipos de saídas, dentre elas: HDMI, Vídeo Componente, S-Vídeo ou Vídeo.

  • Conversor Digital ISDB-Tb – HD:

É todo conversor digital ISDB que possui saída de sinal em Alta Definição – HD.

  • Televisor Digital:

Possui um sintonizador interno que permite receber as transmissões digitais sem necessidade de um conversor digital. Também pode receber transmissões analógicas.

  • TV Portátil:

É a recepção em equipamentos portáteis, que podem ou não estar em movimento. Exemplo: televisores e computadores de mão equipados com receptor de TV ou telefones celulares equipados com chip receptor, nos quais o telespectador pode assistir à programação deslocando-se ou não.

  • TV Móvel:

É a possibilidade de captar os sinais de TV em dispositivos em movimento: ônibus, trens, metrô, carros, barcos etc.

  • TV Plasma:

No painel de plasma, encontramos pequeninas células que contém uma mistura de gazes. Quando uma corrente elétrica passa por essas células, excita o gás, que passa para o estado plasma, gerando luz.

  • TV LCD:

Um feixe de luz passa por pequenas células que contém cristal líquido (daí o nome Liquid Crystal Display) controlado por uma corrente elétrica. Assim são geradas as três cores básicas para a formação de imagens vermelho, verde e azul.

  • Televisor HD Ready:

Possui sintonizador analógico, mas é capaz de reproduzir imagens com definição de 720p. Com um conversor digital ISDB-Tb, poderá exibir imagens de TV Digital (mas não em sua máxima resolução).

  • Televisor FULL HDTV (High Definition TV ou TV de alta definição):

Capaz de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1080 linhas horizontais. Os modelos cuja definição nativa é de 1080 linhas, se possuírem a função de varredura progressiva (progressive scan), podem exibir imagens com 1080 linhas de definição horizontal progressiva (1080p), são conhecidos como Full HD. Quando utilizados em fontes de sinal 1080i (ex: transmissões em HD) ou 1080p (ex: DVD de alta definição, HD-DVD ou Blue-Ray Disc), podem exibir a melhor definição disponível em alta definição. Portanto para se ter uma experiência em FULL-HD é preciso uma TV com display 1920 x 1080 (ou 1080p) e uma fonte de sinal também nessa resolução.

  • Televisor com conversor digital Integrado:

Independente de sua tecnologia (CRT, Plasma, LCD ou Projeção), é aquele que possui o conversor digital integrado. Isso significa que pode receber sinais de TV Digital no padrão ISDB-Tb (padrão de TV Digital adotado no Brasil), diretamente da antena, sem necessidade de outro equipamento para converter o sinal (conversor).

  • HDMI (High-Definition Multimedia Interface):

Este tipo de conexão permite que informações digitais de imagem e som sejam transmitidas juntas sem perda de dados. É a melhor solução no caso de alta definição e, futuramente, será o padrão para reprodução audiovisual. Já disponível em algumas TVs e alguns DVD players, de alta definição.

  • S-VÍDEO (Separate Video, “vídeo separado”):

S-Vídeo, também conhecido como Y/C é um sinal de vídeo que carrega dados de vídeo com dois sinais separados (brilho e cor), diferentemente do vídeo composto, que carrega o sinal inteiro em um pacote. O S-Vídeo trabalha na resolução de 480i ou 576i.

  • VÍDEO COMPOSTO:

O vídeo composto carrega o sinal inteiro em um pacote. Foi desenvolvido tendo como alvo, a compatibilidade entre o sistema de televisão em preto e branco e a cores. Este processo é o que mais sofre deterioração, devido ao maior numero de transformações nos processos de composição do sinal na fonte da imagem, e no processo de decomposição no receptor-monitor.

  • VÍDEO COMPONENTE:

Vídeo componente é um sinal de vídeo dividido em dois ou mais componentes. Refere-se a um tipo de informação de vídeo que é transmitida ou armazenada como três sinais diferentes, diferentemente de vídeo composto (como NTSC ou PAL-M) em que as informações de vídeo são combinadas em um sinal único. Cabos de vídeo componente não transmitem sinal de áudio.

  • 4:3

Proporção de tela das TVs atuais (analógicas), a que estamos acostumados. Para cada quatro partes na largura, temos três partes de altura.

  • 16:9

Ao contrário das TVs atuais, nas quais as telas têm a proporção de 4:3, o display da TV Digital tem a proporção de 16:9, mais ampla, mais larga, mais confortável e proporcional à vista humana. Se dividirmos a medida da largura da tela pela medida da altura, teremos a relação de aspecto. A proporção de 16:9 é similar à das telas de cinema.

  • Definição:

É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir. É medida em número de linhas horizontais x número de pontos em cada linha (pixels), padronizada no sistema ISDB para receptores fixos em: 480 linhas x 720 pixels, 720 linhas x 1280 pixels e 1080 linhas x 1920 pixels; e para receptores portáteis em: 352 x 288 (CIF), 320 x 240 (4:3 QVGA), 320 x 180 (16:9 QVGA), 160 x 120 (4:3 SQVGA) e 160 x 90 (16:9 SQVGA).

  • Definição Horizontal:

É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir na horizontal. É medida em número de pontos (pixels) e cada uma das linhas, padronizada no sistema ISDB em 720, 1280 e 1920 colunas ou pontos por linha.

  • Definição Vertical:

É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir na vertical. É medida em número de linhas horizontais, padronizada no sistema ISDB em 480, 720 e 1080 linhas.

 

Fonte Pesquisada: http://rederecord.r7.com/tv_digital.html
Fontes Pesquisadas: Finep, SBTVD, Anatel, Ministério das Comunicações

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